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Baixe agora: Prova com Gabarito sobre Civilização Árabe-Muçulmana, Povos Germânicos, Feudalismo

Prova - Civilização árabe-muçulmana, povos germânicos, feudalismo - www.professorjunioronline.com


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Questões dissertativas e objetivas

Prova para 1º ano do Ensino Médio




Olá! Hoje eu trouxe para vocês uma prova de 1º ano do ensino médio para download, com gabarito, com os conteúdos: A civilização árabe-muçulmana medieval e Os povos germânicos e o feudalismo. Esses são temas essenciais para entender a história da Europa e do Oriente Médio, e também para se preparar para o ENEM e outros vestibulares.

A prova tem dez questões de múltipla escolha, que abordam os principais aspectos dessas civilizações, como suas origens, características culturais, políticas, econômicas e sociais, suas relações com outros povos e seu legado para a humanidade. A prova também tem duas questões discursivas, uma de cada conteúdo.




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Você pode baixar a prova e conferir o gabarito ao final da postagem.
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Mas antes de baixar a prova, que tal revisar um pouco os principais conceitos sobre a civilização árabe-muçulmana medieval e os povos germânicos e o feudalismo? Vamos lá!


A civilização árabe-muçulmana medieval

A civilização árabe-muçulmana medieval se desenvolveu a partir do século VII, quando o profeta Maomé fundou o islamismo na Arábia. Os seguidores dessa religião se chamam muçulmanos e acreditam em um único Deus, chamado Alá. O livro sagrado do islamismo é o Alcorão, que contém as revelações de Alá a Maomé.

Os muçulmanos se dividiram em dois grupos principais: os sunitas e os xiitas. Os sunitas seguem a tradição dos califas, que eram os líderes políticos e religiosos dos muçulmanos após a morte de Maomé. Os xiitas acreditam que o sucessor legítimo de Maomé era seu primo e genro Ali, e seus descendentes.

Os muçulmanos iniciaram uma expansão territorial que abrangeu desde a Península Ibérica até a Índia. Eles conquistaram terras dos impérios bizantino e persa, além de regiões da África e da Ásia. Eles difundiram o islamismo, a língua árabe e a cultura árabe-muçulmana por esses territórios.

A civilização árabe-muçulmana medieval se destacou em vários campos do conhecimento, como matemática, astronomia, medicina, filosofia, literatura e arte. Eles preservaram e traduziram obras da antiguidade clássica grega e romana, além de produzirem obras originais. Eles também desenvolveram uma arquitetura característica, com mesquitas, palácios e jardins.


Continua...

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Os povos germânicos e o feudalismo

Os povos germânicos eram grupos de origem indo-europeia que habitavam o norte da Europa desde a antiguidade. Eles tinham uma cultura baseada na agricultura, na pecuária, na guerra e na religião politeísta. Eles se organizavam em tribos lideradas por chefes militares chamados reis.

A partir do século III, os povos germânicos iniciaram uma série de migrações e invasões que afetaram o Império Romano. Eles se aproveitaram da crise política, econômica e social que abalava o império e ocuparam diversas províncias romanas. Eles também entraram em contato com a cultura romana e com o cristianismo.

A queda do Império Romano do Ocidente, em 476, marcou o início da Idade Média na Europa. Nesse período histórico, predominou um sistema político, econômico e social chamado feudalismo. O feudalismo se baseava na relação entre senhores feudais e servos. Os senhores feudais eram os donos das terras (feudos) e concediam proteção militar aos servos em troca de trabalho agrícola e tributos. Os servos eram camponeses que viviam presos à terra e submetidos aos senhores feudais.

O feudalismo também envolvia uma hierarquia social composta por três ordens: os nobres, os clérigos e os camponeses. Os nobres eram os senhores feudais e os cavaleiros, que tinham o papel de defender o feudo. Os clérigos eram os membros da Igreja Católica, que tinham o papel de orientar espiritualmente a sociedade. Os camponeses eram a maioria da população e tinham o papel de produzir alimentos e pagar tributos.

Agora que vocês já relembraram um pouco sobre a civilização árabe-muçulmana medieval e os povos germânicos e o feudalismo, vamos às questões da prova. Boa sorte!


Transcrição da prova

1. Caracterize e compare a Arábia pré-islâmica e o período islâmico em termos de aspectos sociais, políticos, religiosos e econômicos.

2. (Unesp) As invasões e dominação de vastas regiões pelos árabes na Península Ibérica provocaram transformações importantes para portugueses e espanhóis, que os diferenciaram do restante da Europa medieval. As influências dos árabes, na região, relacionaram-se a:
a. Acordos comerciais entre cristãos e mouros, a fim de favorecer a utilização das rotas de navegação marítima em torno dos continentes africano e asiático, para obter produtos e especiarias.
b. Conflitos entre cristãos e muçulmanos, que facilitaram a centralização da monarquia da Espanha e Portugal, sem necessitar do apoio da burguesia para efetivar as grandes navegações oceânicas.
c. Difusão das ideias que ocasionaram a criação da Companhia de Jesus, responsável pela catequese nas terras americanas e africanas conquistadas através das grandes navegações.
d. Acordos entre cristãos e muçulmanos, para facilitar a disseminação das ideias e ciências romanas, fundamentais, para o crescimento comercial e das artes náuticas.
e. Contribuições para a cultura científica, possibilitando ampliação de conhecimentos, principalmente na matemática e astronomia, que permitiram criações de técnicas marítimas para o desenvolvimento das navegações oceânicas.

3. (Unesp) Assinale a alternativa correta sobre a civilização muçulmana durante o período medieval:
a. Os constantes ataques de invasores árabes, provenientes das áreas do Saara, criaram instabilidade na Europa e contribuíram decisivamente para a queda do Império Romano.
b. A civilização muçulmana não desempenhou papel significativo no período, em função da inexistência de um líder capaz de reunir, sob um mesmo estado, sunitas e xiitas.
c. Os pensadores árabes desempenharam papel fundamental na renovação do pensamento da Europa Ocidental, uma vez que foram responsáveis pela difusão, via Espanha muçulmana, do legado greco-romano.
d. O distanciamento entre muçulmanos e cristãos aprofundou-se com a pregação de Maomé, que postulou a superioridade da religião islâmica e negou-se a aceitar os tratados de paz propostos pelo Papa.
e. A partir do século VIII, a civilização muçulmana passou a ser regida pelo Alcorão, cujas recomendações aplicavam-se à vida cotidiana, contribuindo para o declínio do Império Otomano.

4. (UNIVAG) O Estado Islâmico, grupo criado no Iraque em 2004, propõe recriar o califado – estrutura de governo islâmica, extinta em 1924. O califado surgiu após a morte do profeta Maomé, quando se tornou necessário escolher o seu sucessor (califa). Sob esta forma de governo se deu a grande expansão muçulmana na Idade Média que, diferentemente dessa organização atual,
a. Estabeleceu a tolerância religiosa, permitindo aos habitantes dos territórios dominados conservar suas crenças e tradições.
b. Manteve as antigas formas de poder local e a independência tributária dos territórios dominados.
c. Desenvolveu a jihad ou guerra santa contra os povos conquistados, forçando a conversão das comunidades não islâmicas.
d. Buscou a expansão da fé e a difusão de um modo de vida inspirado no exemplo de Maomé, que lutou pela erradicação das outras religiões.
e. Promoveu violenta perseguição contra os judeus e os cristãos, impondo a estes grupos a conversão ao islamismo.

5. (Unioeste) “Os padrões islâmicos de moralidade e as normas que regulam a vida cotidiana são fixados pelo Alcorão, que os muçulmanos acreditam conter a palavra de Alá, tal como revelada a Maomé […]. O estado islâmico era uma teocracia, em que governo e religião eram inseparáveis […].” (PERRY, Marvin. Civilização Ocidental: uma história concisa. 3ª edição, São Paulo: Martins Fontes, 2002, p.148-149.)
Considerando o texto transcrito acima sobre a criação do Islã e a expansão muçulmana, é correto afirmar que
a. Criado por Maomé, no século XIII, o Islã não tinha nenhuma relação com o cristianismo e o judaísmo. A expansão do Estado muçulmano foi barrada no século XIX, quando tentou invadir a Europa.
b. A religião do Islã surgiu no século VII na Arábia. Seu fundador foi Maomé, que unificou as tribos árabes. Seus sucessores dominaram o Império Persa, partes do Império Bizantino, Norte da África e a Península Ibérica.
c. Criado por Maomé, no século VII, o Islã unificou as tribos árabes e formou o Estado Muçulmano, que dominou o norte da África, Portugal e Espanha. Sua expansão foi detida pelas cruzadas chefiadas por Carlos Magno, no século XIX.
d. Fundado por Maomé, no século VII, o Estado Muçulmano baseava-se na religião do Islã. Seu sistema de governo era uma teocracia, no qual a separação entre governo e religião resultou no total desprezo dos conhecimentos dos gregos antigos.
e. O Islã foi criado em 1979, no Irã, pelo aiatolá Khomeini, que implantou neste país a República Islâmica e difundiu o Islã para os países árabes.

6. Associe corretamente as seguintes palavras-chave relacionadas ao islamismo com suas respectivas definições:
I. Caaba
II. Yatreb
III. Corão
IV. Coraixitas
V. Shahada

A. Declaração de fé em Allah e no profeta Maomé.
B.  Santuário sagrado em Meca, considerado a casa de Deus pelos muçulmanos, para onde se dirigem durante a oração.
C. cidade onde o profeta Maomé se mudou após a Hégira, e onde ele estabeleceu a primeira comunidade muçulmana (hoje, Medina).
D. Livro sagrado do islã, que contém as revelações divinas que foram dadas a Maomé.
E. Tribo árabe que controlava Meca na época do profeta Maomé e que resistiu ao surgimento do islamismo.

Opções de resposta:
a. I-B; II-C; III-A; IV-E; V-D.
b. I-E; II-A; III-D; IV-C; V-B.
c. I-B; II-C; III-D; IV-E; V-A.
d. I-A; II-C; III-B; IV-E; V-D.
e. I-E; II-A; III-D; IV-C; V-B.

7. Quem foram os reis considerados indolentes durante a transição da dinastia merovíngia à carolíngia? Explique a relação entre esses reis e a ascensão dos carolíngios ao poder.

8. (Enem) “A casa de Deus, que acreditam una, está, portanto, dividida em três: uns oram, outros combatem, outros, enfim, trabalham. Essas três partes que coexistem não suportam ser separadas; os serviços prestados por uma são a condição das obras das outras duas; cada uma por sua vez encarrega-se de aliviar o conjunto… Assim a lei pode triunfar e o mundo gozar da paz”. ALDALBERON DE LAON. In: SPINOSA, F. Antologia de textos históricos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981.
A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon foi produzida durante a Idade Média. Um objetivo de tal ideologia e um processo que a ela se opôs estão indicados, respectivamente, em:
a. Justificar a dominação estamental / revoltas camponesas.
b. Subverter a hierarquia social / centralização monárquica.
c. Impedir a igualdade jurídica / revoluções burguesas.
d. Controlar a exploração econômica / unificação monetária.
e. Questionar a ordem divina / Reforma Católica.

9. (PUC-MG) Nos séculos XIV-XV, a sociedade feudal experimentou uma grave crise geral, que abalou profundamente as estruturas que sustentavam essa sociedade, abrindo espaços para a criação de relações capitalistas no interior das sociedades europeias. Os efeitos da depressão dos séculos XIV-XV sobre a sociedade europeia foram os seguintes, EXCETO:
a. A expansão marítima dos séculos XV e XVI, rompendo os estreitos limites do comércio medieval.
b. A centralização do poder nas mãos do rei, em contrapartida ao poder pulverizado dos senhores feudais.
c. O surgimento de uma nova cultura mais urbana e laica, em oposição à rural-religiosa do feudalismo.
d. A busca de urna nova espiritualidade, possibilitando a ruptura da unidade cristã através da Reforma.
e. A ocupação do poder político pela burguesia, sustentada no crescente enriquecimento dessa classe.

10. (UFJF-MG) Os versos abaixo demonstram como a sociedade feudal era estruturada a partir de relações de dependência pessoal. Leia-os com atenção.
“Se o meu senhor for morto, eu quero que me matem, / Se ele for enforcado, enforcai-me com ele,
Se ele for posto na fogueira, quero ser queimado, / E, se ele se afogar, lançai-me à água com ele.”
Citado em BLOCH, M. A sociedade feudal. Lisboa: Setenta, 1989.
A respeito desta sociedade, é INCORRETO afirmar que:
a. O rei mantinha um papel predominantemente simbólico, mas, na verdade, exercia o seu poder de fato como senhor feudal de suas próprias terras.
b. Os servos, que recebiam de seus senhores os lotes de terra para produzirem, estavam, em contrapartida, submetidos a uma série de taxas como a talha e as banalidades.
c. Os suseranos e os vassalos estavam ligados entre si por uma relação de dependência e de obrigações mútuas a serem cumpridas.
d. A sociedade se dividia, basicamente, em duas ordens (estados) dependentes entre si: uma reunia os indivíduos descendentes dos romanos e a outra os dos germânicos.
e. A escravidão era uma instituição amplamente difundida na sociedade feudal, com uma grande quantidade de servos sendo considerados propriedade de seus senhores.

11. Durante a Idade Média, ocorreram importantes transformações agrícolas, o desenvolvimento do comércio e das cidades, o surgimento da burguesia, a realização de feiras e a expansão das rotas comerciais. Sobre esses aspectos, assinale a alternativa correta:
a. As transformações agrícolas na Idade Média foram marcadas pela adoção generalizada da rotação de culturas e do uso de técnicas avançadas, como o arado de ferro, o que resultou em um aumento significativo da produtividade agrícola.
b. O desenvolvimento do comércio e das cidades na Idade Média foi fortemente impulsionado pelo sistema de produção feudal, que facilitava a distribuição eficiente de produtos entre as áreas rurais e urbanas.
c. A burguesia na Idade Média era composta principalmente por nobres, que acumulavam riquezas e poder político através do controle do comércio e das atividades financeiras.
d. As feiras medievais eram eventos de caráter puramente religioso, organizados pela Igreja para promover a devoção dos fiéis, e não possuíam um papel relevante no desenvolvimento econômico da época.
e. As rotas comerciais na Idade Média, como a Rota da Seda e as rotas marítimas, possibilitaram a expansão do comércio, a troca de produtos e o contato cultural entre diferentes regiões, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social.

12. (FASP) Podemos definir o feudalismo, do ponto de vista econômico, como um sistema baseado na produção, tendente à autossuficiência, sendo a agricultura seu principal setor. Politicamente o feudalismo caracterizava-se pela:
a. Existência de legislação específica a reger a vida de cada feudo. 
b. Atribuição do poder executivo à igreja.
c. Relação direta entre posse e soberania dos feudos, fragmentando assim o poder central.
d. Absoluta descentralização administrativa.
e. Forte centralização administrativa sob a autoridade de um monarca absoluto.

Gabarito

1. Comentário:
A Arábia pré-islâmica era uma região dividida em diversas tribos nômades ou sedentárias, que viviam em um contexto de guerras, alianças e rivalidades. A religião predominante era o politeísmo, com a adoração de vários deuses e ídolos, especialmente na cidade sagrada de Meca. A economia era baseada no comércio de especiarias, perfumes, tecidos e escravos, além da agricultura e da criação de animais.
O período islâmico teve início com a revelação do profeta Maomé, que unificou as tribos árabes sob a fé monoteísta do islamismo. A expansão do islã foi rápida e abrangeu vastos territórios na Ásia, África e Europa. A sociedade islâmica era organizada em califados, que eram governados por sucessores de Maomé, chamados de califas. A religião influenciava todos os aspectos da vida dos muçulmanos, desde as leis até a arte e a ciência. A economia islâmica se beneficiou do comércio internacional e do desenvolvimento de cidades, bancos, moedas e rotas comerciais.
Portanto, pode-se caracterizar e comparar a Arábia pré-islâmica e o período islâmico em termos de aspectos sociais, políticos, religiosos e econômicos da seguinte forma:
- Aspectos sociais: na Arábia pré-islâmica havia uma divisão tribal e uma desigualdade social entre os ricos comerciantes e os pobres camponeses e escravos. No período islâmico houve uma maior unidade e coesão social entre os muçulmanos, mas também uma discriminação contra os não-muçulmanos e as mulheres.
- Aspectos políticos: na Arábia pré-islâmica não havia um Estado centralizado nem uma autoridade política comum. No período islâmico surgiram os califados, que eram Estados teocráticos e expansionistas, mas que também enfrentaram divisões internas e disputas dinásticas.
- Aspectos religiosos: na Arábia pré-islâmica predominava o politeísmo, com uma diversidade de crenças e práticas religiosas. No período islâmico prevaleceu o monoteísmo, com a imposição da fé islâmica como a única verdadeira e a submissão à vontade de Alá e à lei islâmica (sharia).
- Aspectos econômicos: na Arábia pré-islâmica a economia era baseada no comércio regional e na exploração dos recursos naturais. No período islâmico a economia se diversificou e se integrou ao comércio mundial, com o desenvolvimento de atividades como a agricultura irrigada, a indústria têxtil, a metalurgia, a navegação.

2. E
 
3. C

4. A

5. B

6. C

7. Comentário:
Os reis considerados indolentes durante a transição da dinastia merovíngia à carolíngia foram os últimos reis merovíngios, que governaram entre os séculos VII e VIII. Eles eram chamados de "reis preguiçosos" ou "reis fantoches" porque não exerciam o poder efetivamente, mas delegavam as funções administrativas e militares aos seus principais oficiais, os mordomos do palácio. A relação entre esses reis e a ascensão dos carolíngios ao poder foi de subordinação e usurpação, pois os mordomos do palácio da família carolíngia foram ganhando prestígio e influência entre os nobres e o clero, até que Pepino, o Breve, depôs o último rei merovíngio, Childerico III, em 751, e se tornou o primeiro rei carolíngio.

8. A

9. E

10. D

11. A

12. C

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