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Ambiente familiar: mais estímulo para os estudos!

Aqui tem a foto de uma criança estudando.

Ambiente familiar: 

Mais estímulo para os estudos. 


Esta matéria foi integralmente reproduzida da publicação Maxi In Família do Sistema Maxi de Ensino (Ano 4, Número 7, Setembro de 2014)

Crianças estudam melhor, em casa, quando têm local apropriado para os estudos, como mesa, cadeira e iluminação corretas, e quando os pais acompanham a tarefa e estabelecem rotinas.



Para muitos estudantes, a tarefa de casa e o estudo para as provas são um desafio à parte. Sozinhos e no ambiente familiar, onde há inúmeros estímulos distrativos, as crianças e os adolescentes podem manifestar dificuldades na hora de se concentrar e fazer as lições da escola. Para auxiliar nessa importante atividade escolar, os pais precisam atentar para dois elementos de extrema relevância: a adequação do ambiente e a rotina.
“A aprendizagem não é desenvolvida num vácuo” afirme Maurício Peixoto, líder do Grupo de Aprendizagem e Cognição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no artigo Como construir um ambiente ideal de estudos. Para Peixoto, a iluminação, a ventilação, os ruídos e as cores podem colocar em xeque-mate a concentração e, consequentemente, a produtividade dos estudos.
Fernando Becker, professor de Psicologia da Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), partilha da opinião de Peixoto e garante que o simples cuidado com a escolha do local de estudo pode influenciar diretamente o rendimento e fazer toda a diferença: “Ambientes escuros, frios ou barulhentos causam desconfortos físicos, que geram estresse ao organismo humano e não favorecem o funcionamento do cérebro. Minimizam ainda o período de produtividade e antecipam o estado de fadiga”.

Dicas importantes

Embora não haja regras para se criar um ambiente ideal, até porque cada estudante tem características próprias, algumas dicas são importantes de serem seguidas pelos pais, quando a questão é estimular o estudo dos filhos:
  • Escolha um local com boa iluminação natural ou boa luminária.
  • Disponibilize para seu filho mesa de estudos adequada à altura dele, assim como cadeira ajustável, com bom encosto, permitindo que os pés fiquem apoiados no chão.
  • Na infância, evite cadeiras giratórias, pois levam a criança a se distrair.
  • Posicione a mesa de estudos num ambiente silencioso, no quarto ou no escritório da casa (se houver). Evite a sala de TV ou de jantar, caso outras pessoas circulem pelo local.
  • Evite barulhos externos como televisão ou som ligado.
  • Quando forem receber visitas em casa, programem o horário de tarefa do seu filho, para que não coincida com a permanência dos convidados. A criança não se concentra quando há pessoas de fora em casa.
  • Não deixe seu filho fazer tarefa no chão, deitado ou sobre a mesa de centro, na sala de TV, por exemplo.
  • Deixe próximo do seu filho um copo de água, lembrando-o de que não é necessário levantar em razão da sede.
Segundo Leo Gonçalves, coordenador do Editorial do Maxi, além dos cuidados com o ambiente físico apropriado a estudos, há outras iniciativas importantes: “É relevante que a família esteja atenta para que as experiências estudantis no ambiente doméstico tenham qualidade cognitiva e qualidade afetiva. Para isso, ‘reinventar’ os ambientes pode ser uma boa estratégia para enriquecê-los de propósitos educativos. Como? Criando cantos com materiais concretos, no caso de crianças com idade para educação Infantil, com revistas para realização de recorte e colagem, cola, papéis, lápis de cor; ‘esquecendo’ um bom livro num braço de sofá da sala; disponibilizando uma revista interessante na cabeceira da cama do estudante. Atitudes simples como essas contribuem muito para o desenvolvimento da criança e do jovem na vida estudantil”, explica Leo.
Outro elemento determinante é a rotina de estudos. Os pais devem supervisionar a tarefa dos filhos (não significa fazer ou dar respostas prontas) e estabelecer horários para a realização das diversas atividades que a criança cumprirá diariamente: distribuição dos horários para os estudos (horário para ir à escola e para estudar em casa) e para outras atividades, como brincar, fazer refeições, tomar banho e dormir.
Infelizmente, alguns pais, em vez de observarem tais aspectos, acabam punindo a criança por não fazer a tarefa ou não estudar como deveria. A punição gera na criança medo, ansiedade e culpa, elementos que pouco favorecem a motivação para os estudos. O artigo Como os pais devem favorecer o desempenho das crianças, do Instituto Innove, oriente: “Para que os filhos apresentem os comportamentos esperados pelos pais, a coerção deve ser substituída pelo uso de reforço positivo. Os pais que trocaram o sistema aversivo pelo sistema de incentivo obtiveram melhores resultados na evolução da vida e na satisfação de seus filhos”.

Esta matéria foi integralmente reproduzida da publicação Maxi In Família do Sistema Maxi de Ensino (Ano 4, Número 7, Setembro de 2014)








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