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Prova de História - 2º Ano Ensino Médio - 2º bimestre - com gabarito

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PROVA DE HISTÓRIA

2º ANO - ENSINO MÉDIO

2º BIMESTRE/2022

COM GABARITO

Prova de História - 2º ano - Ensino Médio - 2º bimestre - Com Gabarito.
Conteúdo da prova: Período Regencial e Segundo Reinado. Prova para download e Gabarito das objetivas após a transcrição.

Esta prova de História do 1º ano do Ensino Médio traz duas questões dissertativas e oito objetivas. As questões objetivas têm gabaritos. O conteúdo abordado na prova está ligado ao período regencial do Brasil e ao Segundo Reinado

Abaixo, a transcrição da prova e, na sequência, link para download e o gabarito.






1. O Período Regencial no Império brasileiro (1831-1840) caracterizou-se pelo governo exercido por representantes do Poder Legislativo que promoveram:

a) uma estabilidade política fundamentada no centralismo e na ampliação das atribuições do poder Moderador.

b) a criação da Guarda Nacional em 1831, composta por tropas de confiança e controlada, principalmente, pelos grandes fazendeiros, que receberam o posto de comando e o título de coronéis.

c) a mudança da Constituição de 1824 através do Ato Adicional de 1834, no qual a Regência Una passaria a ser Trina e o poder municipal se restringiria ao Executivo.

d) a criação das faculdades de Direito de São Paulo, de Olinda/ Recife e de Porto Alegre, com o fim de formar uma classe política nacional diferenciada das influências recebidas nas universidades portuguesas.

e) o surgimento de movimentos armados, que contestavam a legalidade do governo regencial, como a Revolução Pernambucana, a Cabanagem e a Revolução Farroupilha.



2. Dentre os fatores que levaram os gaúchos a proclamar a República Rio-Grandense, durante a Revolução Farroupilha, é correto apontar: 

a) a pressão exercida pelas potências estrangeiras, que se opunham ao regime monárquico brasileiro; os altos impostos cobrados pelo império; e a proibição do contrabando de gado, extremamente prejudicial aos gaúchos.

b) os acordos alfandegários feitos pelo governo imperial com potências estrangeiras, prejudiciais à economia nacional; os altos impostos cobrados pelo império; e a permissividade em relação ao contrabando, o que era prejudicial aos interesses rio-grandenses.

c) a execução de leis de caráter liberal, contrárias aos interesses do povo; a falta de investimento público no setor industrial; e a proteção excessiva das riquezas naturais do solo, buscando preservar a vegetação do pampa, o que prejudicava a economia gaúcha.

d) a pressão exercida por potências estrangeiras contra o excessivo livre-cambismo brasileiro; o incentivo à terceirização da manufatura do couro; e a proibição do contrabando, o que prejudicava os produtores gaúchos na concorrência com os produtores platinos, devido ao aumento dos seus custos de produção.

e) a execução de leis de caráter liberal, contrárias aos interesses do povo; os acordos favoráveis ao tráfico negreiro, celebrados entre o Brasil e potências estrangeiras; e a necessidade de elevar os impostos para favorecer o desenvolvimento da pecuária, o que prejudicava o setor industrial gaúcho.



3. (FAMEVAÇO) No período regencial no Brasil, devido à grande instabilidade política, várias rebeliões se estabeleceram questionando o excesso de centralização política, a cobrança de vários tributos e a miséria em que se encontrava a maioria da população. As reivindicações dessas rebeliões eram por liberdade e por maior acesso ao cenário político. Com relação a essas rebeliões, enumere a COLUNA II que apresenta seus motivadores, com os nomes dados às rebeliões apresentados na COLUNA I.

COLUNA I:

1- CABANAGEM

2- SABINADA

3- BALAIADA

4- REVOLUÇÃO FARROUPILHA


COLUNA II:

( ) Motivada pela contestação dos privilégios dos latifundiários e comerciantes portugueses. A concorrência norte-americana batia “as portas”, devido à produção de algodão.

( ) Motivada pela nomeação do presidente da Província. Contou com a adesão de indígenas, mestiços e negros que viviam em cabanas à beira do rio.

( ) Motivada pela necessidade de maior autonomia provincial e pela redução dos altos impostos que incidiam sobre o charque.

( ) Motivada pelo recrutamento forçado da população para combater os farroupilhas gaúchos.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

a) 3 1 4 2.

b) 4 1 3 2.

c) 1 3 2 4.

d) 2 4 1 3.

e) 3 2 4 1.



4. (UFU) Leia o texto a seguir.

Os malês encontraram na Bahia de 1835 um campo fértil onde semear a rebeldia escrava e tentar mudar a sociedade em favor dos africanos. Fundada na desigualdade etnorracial e social, a Bahia vivia nesse período uma crise econômica e política. As revoltas das classes livres pobres e dos dissidentes liberais de um lado e, de outro, as dos escravos africanos, ameaçavam a hegemonia política dos grandes senhores da Bahia e a própria ordem escravocrata. (REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 545.)

Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta sobre a revolta dos malês de 1835.

a) Os malês representavam uma identidade étnica africana que foi recusada pela maioria dos outros grupos de escravos, que vinham de regiões diferentes da África.

a) A revolta dos malês representou uma resistência importante às estruturas sociais vigentes no Brasil, sobretudo à ordem social ligada à escravidão africana.

c) As classes livres e pobres uniram-se aos grandes proprietários de terra na Bahia para derrotar os malês em sua revolta, pois ambos os grupos queriam preservar a supremacia branca sobre os escravos.

d) Os malês estavam em uma camada intermediária entre as classes livres pobres e os escravos, pois estavam em uma situação social superior à dos escravos.



5. Defina o período Regencial nos seus aspectos político, econômico e social. Na sequência, explique o que significou, politicamente, o Golpe da Maioridade.


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6. (Ufg-adaptado) Durante o 2o Reinado, as relações entre o Brasil e a Inglaterra ficaram tensas. Nesse clima, a Questão Christie (1863) foi deflagrada pela

a) Pilhagem da carga de um navio inglês naufragado no Brasil e pelo aprisionamento, pela Inglaterra, de navios brasileiros no Rio de Janeiro.

b) Decisão do governo brasileiro de não renovar o tratado de comércio com a Inglaterra, favorecendo a situação financeira do governo imperial.

c) Aprovação da lei Bill Aberdeen pelo Parlamento inglês, proibindo o tráfico de escravos no Atlântico, sob pena da apreensão de navios negreiros.

d) Resistência das elites escravistas brasileiras em extinguir o tráfico de africanos, gerando descontentamento entre os diplomatas ingleses.

e) Instabilidade nas relações comerciais do Brasil com a Inglaterra, decorrente da entrada de produtos industrializados, principalmente dos Estados Unidos.


7. (Mackenzie-adaptado) A Lei Eusébio de Queirós, promulgada em setembro de 1850, durante o Segundo Reinado, extinguindo o tráfico negreiro, foi resultado:

a) Da pressão e do exemplo dos britânicos, que, por motivos religiosos, não aceitavam o trabalho compulsório, empregando e defendendo o trabalho livre assalariado.Da exigência britânica, que impunha a extinção do tráfico negreiro como cláusula para reconhecimento da independência brasileira.

b) Da crescente pressão da opinião pública nacional, contrária à escravidão, que se chocava com os interesses econômicos internacionais, especialmente os ingleses.

c) De pressões do governo britânico, que, após a Revolução Industrial do século XVIII, se interessava na ampliação dos mercados consumidores para seus produtos manufaturados.

d) Da pressão executada pela Inglaterra, por meio da lei Bill Aberdeen, que conferia o direito à Marinha britânica de confiscar e utilizar a mão-de-obra escrava nas suas colônias antilhanas.




8. Observe as afirmativas abaixo, relacionadas ao Segundo Reinado:

I. a Lei de Terras de 1850, proposta por D. Pedro II, garantiu uma melhor distribuição das terras no território nacional, demonstrando o caráter democrático e popular das ações do imperador-cidadão.

II. o café consolida-se como o principal produto nacional de exportação e contribui para a maior estabilidade da economia brasileira em relação às primeiras décadas do século XIX.

III. do ponto de vista político, os partidos Liberal e Conservador disputaram o poder durante todo o Segundo Reinado, por possuírem princípios e ações completamente opostas.

IV. o “surto industrial” brasileiro entre os anos de 1844 e 1860 esteve relacionado ao aumento das tarifas sobre os produtos importados e teve na figura de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, um de seus principais ícones.

V. a questão da mão de obra esteve no centro dos debates; uma das principais ações neste sentido foi a lei Eusébio de Queiroz (1850), que pretendia extinguir o tráfico de escravos, mas acabou ficando conhecida como “lei para inglês ver”.

Estão corretas, apenas:

a) III e V

b) II e IV

c) I e II

d) IV e V

e) II e III



9. Pedro II foi o governante brasileiro que mais tempo permaneceu no poder, sendo forçado a exilar-se em 1889, por ocasião da proclamação da república. Acerca do seu governo, todas as alternativas estão corretas, exceto a:

a) Assinou a Lei de Terras de 1850, sendo esta uma das primeiras tentativas de se regulamentar a propriedade privada no Brasil.

b) Em seu governo, D. Pedro II chegou a romper relações diplomáticas com a Inglaterra; foi a Questão Christie.

c) Visando proteger o mercado interno foi declarada a Tarifa Alves Branco, que elevava o tributo sobre produtos importados.

d) Em seu governo, a Guerra da Cisplatina contribuiu para o desgaste de sua imagem e teve como desfecho a independência política do Uruguai.



10. Explique como a Lei Eusébio de Queiroz, a Tarifa Alves Branco e a Lei de Terras influenciaram na economia do Brasil no Segundo Reinado.
 

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